O Folclore e Eu!

31/07/2024

Antes mesmo do estouro do Bacamarte, das fitas que balançam por entre as chitas, o Folclore se faz presente na alma de quem conhece a beleza da Cultura Nacional.

O Jubileu de Diamante traz para o FEFOL 2024, a comemoração dos 60 anos de apresentações Folclóricas e Para folclóricas de uma cidade que fez de sua “Menina Moça”, um palco de emoções, tradições, cores e sabores de um Brasil, lindo de viver!

Contar “causos folclóricos” sem ter nascido em Olimpia, pode até parecer ousadia. Mas não dá para olhar para si mesmo, ter a consciência que o tempo passou, pessoas chegaram enquanto outras se foram e constatar que o festival sonhado por José Sant’ana, tomou forma e hoje dá brilho a chamada Estância Turística, tão famosa por suas águas quentes.

O Brasil em cada mês de agosto de cada ano que passa, vem para Olimpia em busca de uma espécie de troca de experiências: De danças, de carinhos e até beijinhos (na melhor das hipóteses).

Quem em Sã Consciência vai para o FEFOL, sem uma escova no cabelo, uma roupa bem tirada e o perfume predileto, no único intuito de lembrar e ser lembrado.

Há quem diga que o SACI fica de olho por traz da mata, torcendo para que a malvadeza aconteça. Que atire a primeira pedra quem não tem medo de virar Lobisomem ou Mula sem Cabeça?

Seria o Boto, o pai dos filhos do FEFOL? Vai saber... há quem diga que sim!

A fantasia, o gosto de juventude, a beleza das culturas, os novos passos de cada dança, tudo isso, faz de você e faz de mim, uma parte dessa história que hoje faz 60 anos.

Como é bom, ter conhecido o Guaraná Serrano, o ir e vir a pé do Recinto, ter juntado dinheiro para ir à Barraca da Igreja para comer frango com os amigos. Como é bom conhecer um pouco da personalidade de Zé Sant’ana e Cidinha Manzoli.

FEFOL é Vida, é Lembrança! É emoção e,  um riso disfarçado das passagens de outrora. Quem não voltou “de fogo” quando jovem do FEFOL, não conhece parte de sua graça. Quem não teve amigos para dividir o footing do recinto, não conhece o “Frio na Barriga”.

Quem não bateu o pé, para acompanhar a “gauchada”, não passou nem perto das outras melodias. E o som do Bacamarte? Duvido que seu coração não tenha pulado junto com as Lavadeiras.

 

Tenho orgulho de ser paulista, tenho orgulho de ter uma Olimpia para chamar de minha, tenho orgulho das lembranças e tenho amor por tudo aquilo que o Festival trouxe para minha biografia.

Bem-vindos à magia do Festival do Folclore de Olimpia!  A festa está só começando!      

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